Há voltas em que não vemos vivalma ou em que não acontece nada e ainda bem, mas a volta de hoje foi muito animada por boas e más razões.
Boas, porque animação e crise ali para os lados de Cantanhede não andam juntas. Encontrámos um passeio de motos e moto 4, com muitos participantes. Passámos por um passeio a cavalo e também com muitos participantes. Parece que a troika e o seu pau mandado (Passos Coelho) não afectam e ainda bem, esta gente. A propósito de coelho até apanhámos um que não gostou da ideia e estrebuchou até se por na alheta.
Mas, nem tudo correu bem! Quando entrámos na Povoa da Lomba deparámos com uma cena de arrepiar. Um homem com a cara cheia de sangue e vários cortes e um cão com uma das patas da frente presa entre os raios da bicicleta que o homem conduzia. "Há tantos anos que faço isto e nunca me tinha acontecido nada!" dizia vezes sem conta e sem saber o que fazer à situação.
Resumo: o homem pedalava com o cão preso pela trela à bicicleta e por qualquer razão, o homem caiu porque o animal enfiou a pata nos raios. À primeira vista a pata estava partida em vários sítios, depois de algumas tentativas e com o cão cheio de dores, desapertou-se a trela e o animal consegui soltar-se e aparentemente apenas a coxear. Quanto ao homem esse ficou com a cara maltratada, um pivô partido, cicatrizes concerteza, mas uma lição: andar de bicicleta com cães, nunca mais. A bicla, essa, ficou com a forquilha empanada e a roda encostada ao quadro. Um domingo para esquecer.
Quanto a nós tudo correu normalmente, mas com mais umas histórias para contar.
Pedalem com cuidado, porque, como diz a canção - o corpo é que paga.