sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Boas Festas...


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A Holanda das bicicletas...

«Pedalar é parte da nossa forma de viver. Está enraizado na nossa cultura quotidiana», afirma o embaixador da Holanda em Lisboa, logo acrescentando que «desde muito pequenos é para os holandeses uma forma de desenvolver a sua personalidade, no sentido de que podem decidir onde ir e como ir. É uma expressão de liberdade».



Colocado em Portugal há três anos, Govert Jan Cornelis Bijl de Vroe tem 55 anos e integra o Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 1989. Prestou serviço ao longo dos anos em países como Coreia do Sul, Áustria (representação junto da OSCE), Suécia e Alemanha. Antes de vir para Lisboa foi diretor de Protocolo (2011‑2014), o que não o impedia de andar de bicicleta por vezes, como explica: «Na Holanda, é comum ir de fato e gravata numa bicicleta. Era o que eu fazia lá muitas vezes quando ia trabalhar para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.»



Formado em História pela Universidade de Leiden, Bijl de Vroe nasceu em Den Helder e fez a escola secundária em Harlem. Andar de bicicleta sempre fez parte da sua vida, o que transmitiu aos três filhos, hoje todos na casa dos 20 anos. «Acho que tive a minha primeira bicicleta quando tinha 5 anos. Mas antes já ia para o infantário numa trotineta. A escola era ao fim da rua, por isso fácil de chegar. E foi assim que comecei. As crianças geralmente começam com uma bicicleta com rodinhas e quando se sentem confiantes estas são tiradas», conta o embaixador.



Quase todo o país é plano, exceto a província no Sul com algumas colinas, e por isso a bicicleta é usada um pouco por toda a Holanda, mesmo que em algumas partes mais para desporto. E se, como nota Bijl de Vroe, pedalar terá começado como passatempo para a elite no século XIX, rapidamente se popularizou.

Hoje a novidade, nota o diplomata, são as bicicletas com baterias elétricas que «estão a ajudar que os holandeses pedalem até idades cada vez mais avançadas, dependendo, claro, da condição física.»

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Imagem...


sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Sempre a pedalar para sul...

Partiram de Portugal em 2015 e não planeavam voltar antes de 2017. Daniela e Tiago saíram de bicicleta de Edmonton, no Canadá, e juram que só param na Argentina. Sempre a pedalar para sul.

A preparação começou em 2013: para ela, que nunca andava de bicicleta, foi preciso comprar uma e começar a pedalar; ele, que andava de bicicleta quase todos os dias, ia alimentando o bichinho, que ela lhe passara, de conhecer sítios novos, lugares diferentes, sair do país. Também nesse ano, Daniela Toscano e Tiago Esteves criaram o blogue América a Pedal. Queriam documentar a preparação e – porque não? – inspirar outros a fazer como eles.
Passaram dois anos a poupar, a vender o mobiliário, a oferecer à família o que tinham em casa, a planear trajetos. Em julho de 2015, apanharam o avião para o Canadá e saíram de Edmonton, no estado de Alberta, a pedalar em direção a sul. Objetivo: chegar à Argentina, no extremo oposto, em dois anos.

«Percebemos que é uma forma de viajar muito especial e que pode ser também bastante económica», explicam por e-mail.
Tiago é militar e pediu licença sem vencimento. Daniela trabalhava por conta própria em consultoria de recursos humanos, e limitou-se a informar os clientes de que ia fazer uma pausa prolongada. Apesar de se conhecerem há dez anos e de já terem feito outras viagens juntos, este foi o primeiro grande projeto em que embarcaram a dois: Daniela com 35 quilos nos alforges pendurados na bicicleta, Tiago com 40. «Percebemos que é uma forma de viajar muito especial e que pode ser também bastante económica», explicam por e-mail, já a partir da América Latina, sobre os motivos que os levaram a escolher tão ousada forma de deslocação.
6
A estreia, porém, não foi auspiciosa: «Logo no primeiro dia de viagem, tínhamos planeado chegar a uma localidade que supostamente tinha parque de campismo mas, na verdade, a única coisa que havia era um terreno com uma mangueira e um lugar para colocar os dejetos das caravanas. Ou seja, nem casa de banho tinha», conta Daniela. «Mas acampámos ali mesmo e para ajudar ainda caiu uma trovoada muito forte que testou os limites de resistência da nossa tenda.»

Não mentem, o início foi difícil, também por causa do meio de transporte: «Demorámos algum tempo até encontrar um ritmo comum. Não só no que diz respeito à diferença de condição física como também à quantidade de dias que decidíamos parar em algum lugar para descansar e visitar. Como é uma viagem que exige bastante esforço físico, tivemos de aprender a respeitar as nossas diferenças.» Mas tudo se encaixou.
Agora já têm ritmos mais aproximados, «mas o Tiago continua a ter maior resistência ao esforço e a ser muito mais rápido nas subidas», diz Daniela. Viajarem juntos pelo mundo, sem outras distrações que não o respirar do parceiro na bicicleta do lado, também trouxe desafios, maiores do que os meros quatro furos nos pneus que tiveram até agora. «Tem sido uma excelente forma de nos conhecermos melhor e de reforçar a confiança que temos um no outro. Costumamos dizer que nem sempre é uma viagem romântica, porque se não é fácil estar 24 horas sobre 24 com qualquer pessoa, muito menos é fazê-lo em casal durante tanto tempo seguido e sem amigos ou família por perto.»

«Nem sempre é uma viagem romântica», dizem os viajantes. Mas a prova disso tem sido superada.

Mas a prova tem sido ultrapassada com sucesso e a decisão de cada um ter a sua bicicleta, garantem, foi a mais acertada: «Já conhecemos casais a viajar em tandem, aquelas bicicletas para duas pessoas, e achamos que essa não seria uma boa opção para nós.» Admitem que o México e El Salvador foram, até agora, os países a recebê-los com mais hospitalidade, apesar de não terem razões de queixa da América do Norte.

No parque de Yellowstone, numa das estradas mais estreitas, foram escoltados por um indivíduo que seguia de automóvel e fez questão de os manter em segurança, provocando uma enorme fila de carros atrás deles. Tiveram de parar e agradecer-lhe o gesto, garantindo que a partir dali seguiam bem, para que o norte-americano os deixasse continuar sozinhos. Também tiveram convites inesperados, ainda durante a travessia dos EUA: «Um dia, uma senhora parou o carro à beira da estrada e esperou por nós, para nos convidar a ficar hospedados em casa dela naquela noite.»
O percurso tem sido flexível, sem dispensar a passagem pelos mais célebres pontos de interesse com que se cruzam pelo caminho. Mas, porque andam de bicicleta, a proximidade aos locais é mais fácil e imediata. «Obriga-nos a conviver com qualquer pessoa e a não passar só pelos lugares mais turísticos ou, supostamente, mais seguros e aconselháveis.» Na América Latina, reconhecem, contactaram com muita gente que os fascinou, pelas diferenças dos traços culturais, mas também viram cenas que repudiam. «Todas elas contribuíram para termos uma visão mais ampla de cada povo que fomos conhecendo.»
O que farão no próximo ano, depois de chegarem à cidade argentina de Ushuaia, a mais austral – é só aí que pretendem terminar o périplo de milhares de quilómetros – ainda não os preocupa. Pensam nisso, não mentem, mas assinalam que os dois anos em viagem não servem para fugir de Portugal. «Viemos para nos enriquecer e crescer como pessoas.» O plano, para já, é regressar ao velho continente e retomar a vida que tinham, mas quem sabe? «O futuro, quando chegar, será bem-vindo.» Está tudo em aberto.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Mais um...

Mais uma morte a lamentar. Mais um ciclista vítima de atropelamento. 

Quando é que os automobilistas percebem que uma bicicleta é um veículo que pode circular na estrada e que em cima dela está um ser humano?

Cada vez tenho mais medo de andar nas estradas deste país, porque há poucas semanas também uma besta me bateu no guiador da bicicleta com o retrovisor. Felizmente não parou...

Os ciclistas têm que ter cuidados redobrados e os automobilistas têm que respeitar o código da estrada.

João Miguel descansa em paz.


BlackBulls Cycling Team



“A vida é injusta...”. Frase tanta vez dita, muitas vezes por percalços menores...


A vida é injusta...


O nosso amigo, companheiro de grandes aventuras, João Miguel “Sagan” Santos, partiu cedo demais...


Mais um amigo que saiu para uma voltinha de bicicleta e não voltou...


“Disciplina!!” Dizias tu tantas vezes... essa disciplina cada vez mais falta nas estradas e tu agora não estás cá para nos ensinar...


A vida é injusta...


Olha por nós onde estiveres... um dia voltaremos a pedalar juntos...



Descansa em paz amigo João Miguel Santos...


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Inovação...

A CeramicSpeed é uma marca conhecida no mundo dos rolamentos e roldanas de desviador. O seu objetivo é reduzir a fricção o mais possível na transmissão da bicicleta e o material cerâmico é o seu grande aliado. Concretamente o nitreto de silício, a cerâmica mais usada na alta precisão. Agora a marca pretende revolucionar as transmissões ao lançar o Driven, um conceito que não utiliza a tradicional corrente. As bicicletas atuais são bastante evoluídas, com tecnologias e materiais de origem aeroespacial, eletrónica, pesos muito baixos... mas continua a utilizar um sistema de transmissão baseado numa corrente que altera a desmultiplicação graças a desviadores e manetes que a empurram para cima e para baixo.

 A CeramicSpeed propõe marcar um ponto final neste conceito. Porquê? Basicamente porque o sistema baseado na corrente dilui parte da energia que o ciclista injeta nos pedais, devido à grande quantidade de peças envolvidas numa corrente (cerca de 400, entre elos e links que se movem em zig-zag constante, e ainda mais quando se trata de situações com pó ou lama, como acontece no BTT, com cruzamentos de corrente a toda a hora).


O sistema Driven altera este paradigma através de um sistema de rolos, que são basicamente 21 rolamentos cerâmicos de baixa fricção, que engrenam sobre os dentes das cremalheiras e dos carretos cuja forma não é a que conhecemos tradicionalmente, mas sim mais simples estruturalmente. O braço da transmissão é no fundo um tubo de carbono colocado entre a cremalheira e os carretos, através do qual se move o eixo longitudinalmente: para trás para engrenar os carretos mais pequenos, ou para a frente para engrenar os carretos grandes. O seu movimento realiza-se através de um motor elétrico alojado junto ao eixo da transmissão, incluindo a bateria e uma central Wireless que se coneta ao comando no guiador. 
Tudo isto parece um pouco complexo, mas segundo a CeramicSpeed, a transmissão fica mais simples, por ter menos peças e é capaz de aumentar a eficácia até 99%. Ou seja, apenas 1% da energia que transmitimos aos cranques seria perdida devido à fricção da transmissão. Segundo os dados da marca, com uma potência constante de 250 W, o sistema Driven cria 49% menos fricção do que uma transmissão Shimano Dura Ace. E não serve apenas para reduzir a fricção. Uma das vantagens é que o seu peso total supostamente é inferior ao de uma transmissão convencional ao eliminar a corrente e o desviador. E embora possua um eixo de transmissão mais elaborado, a cassete também é mais leve devido à sua simplicidade.

A marca também refere que é mais aerodinâmico, por todos os carretos estarem em linha e não escalonados, como acontece nas cassetes normais. Supostamente seria muito fácil acrescentar carretos extra aos 13 que traz o sistema. A ideia, que por enquanto está apenas na fase de "conceito" (um protótipo), está focado no mundo das bicicletas de estrada, especialmente de triatlo ou contrarrelógio pela série de vantagens aerodinâmicas que proporciona.

Transferi-lo para uma BTT não é propriamente fácil, especialmente pelo deslocamento do braço do eixo, que estaría no lugar da escora, o que faz com que seja praticamente incompatível com todos os sistemas de suspensão total. Numa bicicleta de suspensão total, o eixo da roda traseira está em constante movimento face ao eixo pedaleiro (excepto se este se esticar e encolher de forma paralela ao triângulo traseiro da bicicleta e de forma muito precisa, algo à priori muito difícil. Em bicicletas com quadro rígido pode ter cabimento, embora se tenha de demonstrar que o braço da transmissão, na sua união ao quadro, resiste às investidas do terreno e não flete nem vibra em excesso, o que faria com que as engrenagens não funcionassem na perfeição. E pior ainda nos dias que correm, pois os quadros costumam incluir sistemas de flexão traseira controlada para aumentar o conforto e a tração. O quadro teria de estar desenhado exclusivamente para esta transmissão, com a escora direita elevada e com uma ancoragem para o braço do eixo. Por último, teria de demonstrar que as condições difíceis do BTT, com lama, água, areia, pó durante horas não afetam a precisão do seu sistema baseado em rolamentos, embora tal como refere a marca, esta seria sem dúvida, uma vantagem face a uma transmissão com corrente. Será que chegaremos a ver este sistema implementado? O repto da CeramicSpeed não é nada fácil, mas não restam dúvidas de que se abre uma janela de oportunidade na indústria para estudar um sistema que pode revolucionar o mercado. Resta esperar e ver o que o futuro nos reserva.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

É verdade...


terça-feira, 18 de junho de 2019

Frases...


domingo, 12 de maio de 2019

Companhia...

Encontrei-a sózinha. Depois fizémos o resto da volta juntos.

#Repost @daanyfit_ (@get_repost) ・・・ Como uma boa peba que sou, tem foto sim senhor! #apebavoltou

terça-feira, 30 de abril de 2019

Mapa das ciclovias...

Para os que gostam de pedalar nas ciclovias e nos percursos de btt, aqui fica o site dos existentes em Portugal.
http://www.ciclovia.pt
Resultado de imagem para ciclovias

terça-feira, 9 de abril de 2019

Coimbra muito pouco "bike friendly"...

Coimbra está em 82º lugar em Portugal. Mau, muito mau!

domingo, 31 de março de 2019

De pequenino...

Todos os alunos portugueses deverão aprender a andar de bicicleta em segurança nos próximos anos. No âmbito da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa 2020-2030, que vai estar em discussão pública no próximo mês, o Governo pretende que a cidadania rodoviária seja providenciada "a partir do pré-escolar, e continuada nos níveis seguintes, incentivando o uso partilhado e responsável do espaço público."

Na sequência da notícia avançada pelo Público, o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, esclarece que esta matéria "não tem que entrar no currículo das escolas", nem faz "sentido criar uma disciplina para a bicicleta". O objetivo, explica, "é levar as bicicletas às escolas, com algo em torno das atividades circunsculares ou outras - há uma série de formatos possíveis".

Ressalvando que ainda não foi definido o plano de ação, José Mendes refere que podem ser reservados "determinados períodos, infraestruturas e monitores" para as atividades em torno da bicicleta. "Algumas ações até podem ser itinerantes nas escolas", adianta.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Marco Fidalgo...

Marco Fidalgo atleta de down hill (btt) faleceu ontem dia 15 na sequência dum acidente de moto. O Marco tinha 36 anos, vivia na Lousã e para além do btt, também estava ligado ao desporto aventura e tinha uma empresa de produção de conteúdos multimédia.
O btt fica mais pobre.