quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fui à Douro Bike Race...

Com a inscrição feita desde Junho a ansiedade era muita para que chegasse o dia “D”, dia da Douro Bike Race.

Do grupo Por Maus Caminhos, só eu me inscrevi, dado que os restantes estavam todos “out” ou seja, sem “vontade” para uma prova com pergaminhos pouco abonatórios em termos de dureza. 
Pormenores mais que delineados para a viagem, eu e o Casaleiro saímos de Coimbra na Sexta-feira pelas 21h com destino a Amarante, viagem feita com tranquilidade onde o tema de conversa foi a prova, como não podia deixar de ser. Chegámos ao destino pelas 23:30, tempo que foi curto para levantamento dos dorsais, colocação das bikes na “garagem” e saber onde iríamos dormir.


No ar sentia-se a adrenalina e o espírito competitivo. Depois de toda a burocracia tratada e as bikes colocadas no court de ténis, fomos para o pavilhão desportivo que nestes 3 dias foi convertido em dormitório. Aqui a experiência não correu pelo melhor, estranhei o colchão da cama, o barulho de fundo dos extractores de ar a trabalhar e o ranger dos colchões insufláveis não me deixaram dormir durante toda a noite. Eram 5:50 da manhã quando começaram a tocar os primeiros telemóveis a anunciar que estava na hora de fazer os preparativos para o intenso dia de BTT que se aproximava. Claro que ninguém dormiu a partir daí. Para nós seria o primeiro dia de prova mas para muitos era o 2º de 3 dias de grande intensidade desportiva. Tomado o pequeno-almoço de campeão a que todo o atleta tem direito, ainda deu tempo para algumas conversas com participantes conhecidos que lá encontramos.






Era hora de preparar as máquinas fazendo as últimas afinações para que estas não falhassem.
O arco de partida estava a 3 km do complexo e para lá chegar tivemos que percorrer a linha de comboio desactivada que foi transformada em ciclo via. Sempre deu para um pré aquecimento e desfrutar de algumas magnificas paisagens até ao centro de Amarante.
Às 9:00 da manhã foi dado o inicio de mais uma etapa DBR 2011. Os primeiros 25 kms foram sempre a trepar, com os 10 kms iniciais em alcatrão e os restantes em piso bastante técnico, deixando adivinhar um percurso bastante exigente.


O primeiro reforço foi colocado ao km 26 onde não faltou bebida e comida. A temperatura esteva bastante agradável, com sol mas sem calor, coisa que ajudou e muito à nossa prestação neste evento. Já no topo da serra do Alvão começámos a tirar partido das primeiras descidas, algumas muito técnicas e perigosas mas sempre bem sinalizadas com placas e presença de Bombeiros nesses locais mais agressivos. Infelizmente ainda houve algumas quedas à minha frente mas sem gravidade para os atletas envolvidos. Nada foi esquecido no evento, no segundo posto de abastecimento havia assistência mecânica para eventuais avarias.










As belas paisagens foram uma constante em todo o percurso, montanhas, travessia de rio, passagem por um açude, foi uma prova de encher as vistas e as pernas. Tudo isto deu para compensar o esforço durante um percurso de 90km com um acumulado de 2500 mts em subida. Não sei o nº de participantes na etapa Adventure, mas na geral fiquei em 44º lugar com o tempo de 6:46h e o Casaleiro no 50º lugar com 6:50h.
Gostei imenso da experiência, ficando desde já prometido repetir o feito no próximo ano.
Até para o ano DBR.
Rui Ventura

domingo, 18 de setembro de 2011

A moda da roda 29…
Marca de bicicleta que se preze já tem 2, 3 ou mais modelos de roda 29 no seu catálogo.
Dizem os livros de marketing e vendas que: “o importante é criar necessidades no consumidor”, logo, algum executivo com ideias expansionistas do seu negócio, mas sem imaginação para inovar no que temos actualmente, criou este conceito. A juntar a isto o executivo pede aos “testers” das revistas especializadas para avaliarem as qualidades da dita cuja e no fim qual Salomão, as vantagens a as desvantagens agradam a todos.
Devagarinho temos vindo a assistir a esta lavagem do cérebro e já vemos alguns artistas do pedal a discutir e a determinar em que competição é que devem ou não utilizar a 29.

Mais uma vez o marketing funcionou e dentro de pouco tempo vamos ver os ditos especialistas da coisa a trocar de bike e o executivo a engordar a conta bancária e a aumentar a sua importância no meio.
Tudo isto para vos dizer que na opinião dum simples praticante de btt, para já, as 29 são apenas e só, marketing, sem nada que possa ser uma mais-valia que me leve a trocar. Já agora, o executivo que seja inteligente e original.
Alguém se lembra das 10 velocidades? Aí está mais um conceito que foi pelo cano.
Divirtam-se a pedalar!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Anúncio...

Esta btt está à venda num conhecido site (começa por O e termina em X).