sábado, 6 de outubro de 2012

Há dias assim...

Depois de vários adiamentos, o dia da Implantação da República, o último que comemoramos (se estes governantes de merda não se forem embora), foi a data escolhida para o nosso passeio anual conjuntamente com o Pessoal da Treta, na zona da Lagoa de Óbidos.
Encontro como sempre nas Caldas, às 9h 30m lá partimos para a volta higiénica de cerca de 50 kms, com o gps a indicar caminhos que só existem no Google maps. Ainda não tínhamos começado a pedalar e logo uma "cavilha = prego" com 5 cm furava o pneu traseiro. Qual gel qual quê! Depois de substituída a câmara, alguns metros andados e nova paragem, o pneu queria saltar do aro. Sem dúvida um começo em grande. Rumo a Óbidos não sem antes termos que saltar uma vedação duma pedreira. Normal, é sempre assim todos os anos e como tal já faz parte da volta.
Chegados a Óbidos uma exposição sobre o Egipto (pirâmides, faraós, etc) e após uma conversa um pouco estranha lá consegui que o porteiro, egípcio, nos deixasse tirar uma foto à frente da entrada. Mais um pouco de linguagem gestual e lá o pus a tirar a foto que se segue.
A volta lá continuou, pelo caminho apanhámos um betetista solitário que nos acompanhou e que conhecia os trilhos, antes da Lagoa.
Até à Foz do Arelho nada a registar e depois da foto da praxe, eu o Vitor e o Bruno decidimos atravessar a Lagoa pela água. Após consulta a alguns apanhadores de "cricos" fomos obrigados a desistir porque segundo eles na zona do canal a profundidade era "grande". Entretanto O João, o Rui e o Lobo tinham regressado. A contragosto e derrotados por meio metro de água, fizémos o caminho de regresso.
No Arelho as costas começaram a berrar e a dizer que não aguentavam muito mais, apesar do bom resultado das fitas kinésio. Muito a custo continuei com a companhia do Vitor e do Bruno, até que decidi seguir sozinho porque a situação se ia agravando. E muito pior ficou, quando sem razão aparente a má disposição me atacou, resultante de profunda desidratação. Paragem numa tasca, 0,5 litro de água e nada. Continuei, nauseado, quando de repente surge a salvação: o Bruno veio buscar-me de carro. Banho, gel, bebida isotónica e nada. Direitos ao restaurante, que a tiborna de bacalhau arrefecia, fiquei no carro a descansar, enquanto os outros comiam e bebiam. Mais uma coca-cola e uma banana e finalmente a coisa melhorou.

Ainda entrei no Solar dos Bons Amigos, mais para descansar a cabeça dum dj que durante todo o tempo só cantou e passou música pimba, dos quais destaco os grandes êxitos "Quem será o pai da criança", "A  vida que eu escolhi" e outras que tais. 
Despedidas e a combinação de novo passeio desta vez em Sintra.
À hora que escrevo este post as costas continuam mal e as pernas berram com caimbras. Conselho: nunca atinjam os limites do vosso corpo. Não ganhamos nada e ficamos em muito mau estado.
Conclusão: Há dias de manhã que um homem à tarde não pode sair à noite!

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