quinta-feira, 5 de março de 2015

Filhos de puta...

Existem neste mundo uns filhos de puta, que das duas uma, ou são irresponsáveis ou são assassinos. Vem isto a propósito do facto destes cretinos colocarem cabos de arame ou aço nos caminhos que os ciclistas percorrem. Ora não é preciso ser muito esperto para perceber que isto pode provocar a morte ou acidentes muito graves. Não há bocado de terra que justifique estas atitudes e se alguém se aleijar acho bem que pendurem o autor da habilidade numa árvore preso pelo pescoço com o mesmo cabo de aço.
Aqui fica o relato dum grupo da zona do Minho.

Os praticantes de BBT do Minho estão preocupados com a grande quantidades de armadilhas encontradas nos terrenos por onde passam. Nos últimos meses, segundo explica o Jornal de Notícias, têm sido encontrados cabos de aço e arame nos caminhos, de forma a fazer cair os betetistas e travar a sua passagem.
“Esperemos que não morra ninguém, porque da forma como os arames são colocados e à altura a que estão, entre o peito e o pescoço dos betetistas, podem causar a morte ou ferimentos muito graves em pessoas que só querem fazer desporto e andar na natureza”, explicou ao JN, Rúbem Leite, praticante de BTT em Vila Nova de Famalicão.
Segundos os praticantes de BTT, há cada vez mais cabos de aço e arames, presos às árvores, nos montes de Braga, Guimarães, Famalicão e Monte Córdova, em Santo Tirso. Estas armadilhas podem causar a queda dos ciclistas e, em casos mais graves, ferimentos ou até a decapitação.
“No passado domingo, encontrámos uma corda de aço em Airão Santa Maria (Guimarães) que podia ter cortado o pescoço aos betetistas que iam na frente do grupo e que estava presa a dois eucaliptos”, explicou ao JN Ricardo Araújo, praticante de BTT com um grupo informal de amigos que, nos dias bons, pode chegar aos 50 membros. O mesmo grupo já tinha encontrado arames nos trilhos de Castelões, em Famalicão.


De acordo com Nuno Lopes, da Associação de Ciclismo do Minho (ACM), o problema já tem meses. “Já na época passada tivemos casos idênticos, mas nunca se conseguiu apurar quem colocava as cordas”, afirmou.
Entre os praticantes de BTT existe a convicção de que as “armadilhas” são colocadas por proprietários que não querem as bicicletas a passar pelos seus terrenos ou caçadores para quem as bicicletas parecem perturbar a caça.
“Nos terrenos onde há avisos a indicar que é propriedade privada, nós não entramos mas, nos montes que não estão vedados e onde já existe caminho, passamos porque não há nada a proibir a passagem””, explicou Ricardo Araújo. Em Santo Tirso, pelo menos uma pessoa teve de receber tratamento médico aos cortes que sofreu no pescoço quando “esbarrou” com um cabo de aço.

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