Há já algum tempo que tínhamos previsto fazer este passeio e no domingo, foi o dia.
E não podia ter sido melhor escolhido?!?
8h da manhã estação de Coimbra B, o Rui Ventura o Lobo e J. Miranda entravam no comboio rumo à Figueira da Foz, para lá chegar por volta das 8h 50m, onde já o João Nuno esperava. De referir que agora é mais fácil transportar as biclas na CP, não sendo necessário estar dependente da boa disposição do revisor, tendo sido criado um bilhete para a bicicleta (à borla). Boa medida!
Arrancámos debaixo de nevoeiro, percorremos a marginal e subimos a Serra da Boa Viagem até à zona da pedreira, descemos de seguida até Quiaios e resolvemos ir até à Lagoa da Vela, mas rapidamente percebemos que fora de estrada era impossível, tanta era a areia. Quilómetros e quilómetros de rectas de alcatrão. Fotos da praxe com a lagoa e várias aves em fundo e de volta à estrada a próxima paragem foi em Ferreira a Nova onde nos despedimos do João Nuno e do Lobo que tiveram que regressar um mais depressa a Coimbra e o outro à Figueira.
Fartos de alcatrão e tentando não fugir ao trilho previamente desenhado no Google, pedalámos por maus caminhos dentro de pinhais, atravessámos um paul, fizemos uma subida tipo parede até chegar a Liceia, com o sol a apertar. Mais alguns kms e não resistimos a refrescarmo-nos num lavadouro em que se tirava a água dando à bomba manual. De volta à estrada e com o sol cada vez mais quente decidimos parar em Arazede para almoçar. O frango de churrasco não era grande coisa, mas a cerveja caiu que "nem gingas".
De volta à estrada é que foram elas, depois de 3 imperiais cada um (o que nem é muito), o sol para aí nos 36º, quem dizia que as pernas queriam pedalar. Depois de muito esforço, Tentúgal e mais um banho refrescante num fontanário. Chegados à estrada da Figueira paragem num café para beber uma garrafa de água fresca que desapareceu num ápice.
Com o sol cada vez mais impiedoso decidimos pedalar na estrada do campo junto de árvores para aproveitar a sombra, até ao final da mata da Geria. 4h da tarde chegámos finalmente ao Choupal para mais uma garrafa de água, com menos uns quilos, 80 kms nas pernas (o gps não engana) e a noção que pedalar com temperaturas destas é de malucos.
Valeu a pena!
