Diz o ditado que "Não há ponto sem nó!". E esta ideia dos seguros para bicicletas é um exemplo disso.
Ou seja, em Janeiro de 2014 entrou em vigor a nova legislação para bicicletas, equiparando-as a um veiculo e tendo portanto os mesmos direitos e deveres. Até aqui tudo certo e já não era sem tempo.
O responsável da Prevenção Rodoviária Portuguesa saiu-se com uma ideia brilhante - seguro obrigatório para as biclas. Dá argumentos para justificar a sua brilhante ideia, só não diz o valor do seguro e porquê? Porque como sempre este individuo que colaborou na elaboração da legislação, tinha um objectivo, dar mais um negócio às companhias de seguros.
Pela parte que me toca concordo com o seguro, mas com valores adequados às circunstâncias, ou seja recuso-me a pagar mais de 10€ ano, até porque 90% dos meus percursos são em fora de estrada, btt portanto. E também porque as companhias de seguros vão inventar mil e um argumentos para deixar de fora das coberturas de tudo e mais alguma coisa e o ciclista irá arcar com os prejuízos sejam eles quais forem. Exemplos do mau comportamento e obrigações das companhias são às centenas todos os dias. Por isso proponho ao senhor da PRP, que diga qual o valor que considera como bom para o prémio a pagar pelos utilizadores das bicicletas. Provavelmente o sr Trigoso acha que ganhamos todos o mesmo que ele.
E depois temos este absurdo, por lado temos que praticar desporto, porque faz bem à saúde e evita custos ao erário público, mas por outro a prática desportiva custa bastante caro. Não faz sentido, mas é mesmo assim, porque no fim quem paga são os mesmos - eu e os outros.
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